segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Polycera faeroensis


Ora cá estou eu outra vez para vos trazer mais um destes pequenitos seres que vivem nas águas do nosso bonito país.

Há pouco mais de um ano falei desta espécie, quando apresentei a outra do mesmo género, Polycera quadrilineata, mas na altura não tinha nada de jeito para mostrar.

Desta vez, é também uma Polycera, mas a espécie... essa tem um nome muito giro: faeroensis!

(Mas não têm nada a ver com os faraós do Egipto. O seu nome deriva, ao que sei, de terem sido originalmente descritos nas ilhas Faroé,  localizadas no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia.)

Polycera faeroensis

 


Este nosso amigo pode crescer até aos 45mm (que enorme!!!) e tem por base uma coloração branca transparente.

Fotografá-lo é muito difícil, porque o branco normalmente reflecte muito e para se apanhar bem o branco, tudo o resto fica escuro... mas com algum trabalho, consegue-se.

Este nudibrânquio tem rinóforos brancos com pontas amareladas e também as suas brânquias têm a ponta amarela.

De cada lado das brânquias têm um processo amarelo também, que nos indivíduos mais velhos e maiores pode vir a ficar achatado e apresentar pontilhados.

Os processos orais, os tentáculos propodiais e as brânquias também apresentam pigmentação amarela.
Parece que adoram uma género de briozoários denominado Crisia  como a Crisia eburnea, que temos cá, segundo o que pode ser visto aqui.

Pensa-se que também se possam alimentar de outro género de briozoários, Bugula .

Bem, até à próxima e já sabes: Atenção na praia! Eles "andam aí"!!!






 




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